No dia 11 de agosto, Bruno Bioni foi entrevistado pelo JOTA a respeito da prática por parte de algumas empresas de solicitar a operadoras de celular, à Apple e ao Google que informem localização de ex-funcionários, principalmente quando eles requerem judicialmente o pagamento de horas extras.
A estratégia consiste em pedir à Justiça do Trabalho autorização para enviar ofícios às empresas responsáveis por essas tecnologias para que elas entreguem dados compilados para confirmar se o ex-funcionário estava na empresa nos horários de trabalho – por períodos que, frequentemente, se estendem ao longo de anos.
Sobre o assunto, Bioni aponta que “[e]videntemente, os direitos à privacidade e à proteção de dados pessoais não são absolutos. Mas a relativização é desproporcional quando o tratamento das informações é feito para provar algo que seria possível por outros meios, de modo menos invasivo e com mais confiança, conforme o dever de controle de jornada da empresa”.
Para conferir a matéria na íntegra, acesse o link.
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