No dia 18 de abril, Bruno Bioni concedeu entrevista à Tilt UOL sobre prática conhecida como “carteiraço da LGPD”, que consiste em questionar, como base na Lei Geral de Proteção de Dados, como empresas conseguiram dados pessoais dos titulares de dados sem seu prévio consentimento. Segundo a reportagem, a Lei está sendo usada por brasileiros como resposta ao spam de vendedores online que fazem contatos indesejados.
De acordo com Bioni, a prática do “carteiraço” é válida e não depende da intermediação de uma outra instituição para a exigência destes dados.
“A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais acaba por empoderar o usuário com diversos direitos, como por exemplo, o de transparência. Ele tem o direito de entender por que e como aquele dado foi parar dentro de uma organização”, afirma.
Além disso, defende que o manejo de informações não é responsabilidade apenas dos Encarregados de Dados (DPOs), mas também de cada funcionário que maneja e armazena as informações, inclusive nas etapas de serviços de atendimento. Bioni considera que o carteiraço, no fim das contas, é uma prática positiva, e acredita que, em médio e longo prazo, ela pode criar uma cultura de proteção de dados no Brasil.
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