Bruno Bioni, no dia 25.03, foi entrevistado sobre o direito dos titulares de dados pela IstoÉ Dinheiro. Segundo a notícia, no dia 17 de outubro de 2019, a sede da DrumWave Inc., em Palo Alto, Califórnia, recebeu uma intimação do comitê de serviços bancários, imobiliários e de relações urbanas do Senado dos Estados Unidos. Era uma convocação para que os sócios da startup de tecnologia explicassem o conceito de propriedade pessoal de dados que a empresa estava introduzindo no mercado.
De acordo com o documento, esclarecer esses e outros pontos era crucial para que o Congresso dos EUA pudesse endereçar o tema de forma apropriada dentro da legislação vigente, incluindo o GDPR, sigla em inglês para Regulação Geral de Proteção de Dados. Mais que um “conceito”, elas estabelecem um sistema inédito para organizar, precificar e monetizar dados. Sobre o direito de o titular requerer informações sobre o que as empresas sabem a seu respeito, Bioni esclarece que:
“Hoje, pela LGPD, o titular já deveria ter esse direito de chegar para o Facebook ou Google e falar, ‘olha, os dados são meus, eu sou o titular, me dá aqui que eu quero ir para uma empresa que vai me permitir ter uma carteira que me gere valor’ ”
Ademais, partindo do pressuposto de que a tônica do modelo de negócio de que em empresas como Google e Facebook é o cliente que paga pelos serviços fornecendo seus dados, a equação financeira se fecha porque alguém vai direcionar um produto ou serviço de interesse do usuário. Bruno Bioni frisa que esse é o chamado Differential Privacy, ou seja, essas empresas não vendem nem repassam esses dados para que outras empresas façam contatos diretos com cada cliente potencial, apenas intermediam as relações.
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